OBJETIVOS DA DISCIPLINA NO CURRICULO
PARA FORMAÇÃO DE MÉDICO GENERALISTA

Objetivo Geral da Disciplina


Dar aos estudantes o embasamento teórico do funcionamento do Sistema Imune necessário para entender os mecanismos determinantes das doenças, a interrelação agressor agredido, os métodos imunoprofiláticos e imunoterapêuticos e ainda despertar o interesse pela pesquisa

Objetivos Específicos

Em relação aos diversos tópicos do programa, ao final do curso o aluno deverá ser capaz de:

CÉLULAS DA RESPOSTA IMUNE

01. Definir: receptor e marcador celular.

02. Esquematizar a diferenciação do linfócito B.

03. Descrever o processo de ativação do linfócito B.

04. Esquematizar o processo de produção de anticorpos pela célula B.

05. Esquematizar a diferenciação de linfócitos T.

06. Descrever o processo de ativação do linfócito T.

07. Citar as diferentes sub-populações de linfócitos T e suas funções.

08. Citar os marcadores das diferentes sub-populações de linfócitos T.

09. Enumerar as citocinas produzidas pelas diferentes sub populações de linfócitos T.

10. Citar os marcadores e descrever a atividade funcional das células K, NK e NKT.

11. Citar os marcadores de macrófago.

12. Descrever o processo de ativação do macrófago, incluindo os fenômenos de aderência, ativação do metabolismo respiratório, produção de substâncias tóxicas.

13. Descrever o processo de apresentação de antígeno pelo macrófago.

14. Citar as características morfológicas, marcadores e particularidades no processo de apresentação de antígeno pelas outras células apresentadoras de antígeno, incluindo as células de Langerhans da pele, células dendríticas e linfócitos B.

15. Caracterizar a participação dos neutrófilos, eosinófilos e das células endoteliais na resposta imune.

 

ÓRGÃOS LINFÓIDES

01.   Descrever a estrutura microscópica do timo, medula óssea, baço e linfonodos.

02.   Descrever e reconhecer as áreas T e B dependentes dos órgãos linfóides.

03.   Descrever a função do timo, medula óssea, baço e linfonodos.

04.   Descrever a estrutura do:
tecido linfóide associado ao intestino;
tecido linfóide associado aos brônquios.

5.      Listar as células tímicas, e seus produtos, envolvidos na diferenciação do linfócito T.

6.      Conceituar: "micro-ambiente de diferenciação celular".

7.      Conceituar: órgãos linfóides primários e secundários.

8.      Listar as áreas T e B dos diversos órgãos linfóides.

9.      Descrever o fluxo linfático nos órgãos linfóides.

10.  Listar as células não linfóides dos diversos órgãos linfóides, e descrever as suas funções.

11.  Conceituar: as adressinas e "receptores de endereçamento celular".

12.  Listar, esquematizar e descrever as etapas de ligação dos leucócitos com as células endoteliais.

13.  Esquematizar a recirculação linfocitária.

14.  Esquematizar a transformação morfo-funcional de um linfonodo após a estimulação antigênica.

ANTÍGENO

01. Conceituar e exemplificar: antígeno, imunógeno, determinante antigênico (epitopo) e hapteno.

02. Citar as principais características de uma substância para funcionar como antígeno.

03. Caracterizar a importância da natureza e complexidade química, carga, conformação, tamanho e digestibilidade da molécula na determinação da sua capacidade de funcionar como antígeno.

04. Enumerar as condições do hospedeiro necessárias ao desenvolvimento da reposta imune.

05. Enumerar os efeitos de diferentes vias de penetração e de diversas doses da substância na determinação da sua capacidade antigênica.

06. Definir e exemplificar: antígeno T-dependente e T-independente.

07. Definir, e exemplificar, adjuvante imunológico e imunoestimulantes.

08. Esquematizar o modo de ação dos adjuvantes imunológicos.

09. Definir agente ativador policlonal de linfócitos.

10. Citar exemplos de ativadores policlonais de linfócitos T e de linfócitos B.

11.Enumerar as diferenças entre ativação linfocitárira antígeno-especifica e ativação policlonal.

ANTICORPOS

01. Descrever o modelo molecular da imunoglobulina (Ig).

02. Listar os fragmentos decorrentes da ação de: agentes redutores (cadeias leves e pesadas), papaina (Fab e Fc) e pepsina (Fab´2).

03. Desenhar o modelo de quatro cadeias da Ig e demarcar os diversos fragmentos.

04. Delimitar as regiões de ligação com antígeno, e as responsáveis pela ação biológica da Ig.

05. Conceituar a estrutura bifuncional da Ig (associação da função biológica com a função de reconhecimento de antígeno).

06. Definir: afinidade e avidez na ligação Antígeno-Anticorpo.

07. Demarcar a região da dobradiça, e descrever a sua importância funcional.

08. Definir domínio na estrutura da imunoglobulina.

09. Conceituar: isótipo, alótipo e idiótipo.

10. Descrever sinteticamente o controle genético na produção de Ig.

11. Descrever o mecanismo molecular de geração de diversidade das Ig.

12. Esquematizar, e descrever, as características estruturais de IgG, IgA, IgM, IgD e IgE.

13. Definir a cadeia J de Ig.

14. Esquematizar a secreção das Ig.

15. Definir "peça secretória" e listar as suas funções biológicas.

16. Caracterizar os anticorpos presentes nas respostas imune primárias e secundárias quanto a classe e afinidade.

17. Conceituar o "switch" IgM-IgG.

18. Enumerar as subclasses de IgG e IgA humanas.

19. Listar as funções biológicas das classes e subclasses de Ig humanas.

20. Sequenciar, de acordo com a concentração, as classes de Ig humana nas diversas secreções corpóreas.

21. Correlacionar concentração relativa das diversas subclasses nos líquidos corpóreos e suas funções na defesa contra infecções.

SISTEMA IMUNE DAS MUCOSAS

01.  Definir o sistema imune associado às mucosas (MALT).

02.  Descrever a estrutura do MALT humano no intestino e nas vias respiratórias, com ênfase em: Placas de Peyer (domo e centro germinativo) e Tecido difuso.

03.  Descrever a célula M e suas funções.

04.  Esquematizar a captação e apresentação de antígenos no MALT.

05.  Distinguir funcionalmente o tecido organizado e tecido difuso.

06.  Relatar a composição e papel dos linfócitos intra-epiteliais.

07.  Listar as etapas e caracterizar onde ocorre a diferenciação de linfócitos B IgA+.

08.  Relatar o processo de transcitose da IgA.

09.  Listar as funções da IgA no MALT.

10.  Listar as funções do TGF-b no MALT.

11.  Definir o sistema imune comum das mucosas (SICM).

12.  Descrever o tráfego linfocitário no SICM.

13.  Listar as principais moléculas envolvidas no trafego linfocitário.

SISTEMA COMPLEMENTO

01. Enumerar os elementos definidores da importância biológica do Sistema Complemento.

02. Citar os elementos similares e dessemelhantes do Complemento com outros sistemas biológicos em cascata.

03. Enumerar as substâncias e condições iniciadoras a ação do Complemento pela via clássica e pela via alternativa.

04. Esquematizar em síntese as vias clássica e alternativa de ativação do Complemento.

05. Descrever em termos moleculares as diversas interações das substâncias componentes das vias clássica e alternativa de ativação.

06. Citar os fatores reguladores das vias clássica e alternativa de ativação, indicando o seu alvo e modo de ação.

07. Esquematizar a alça de amplificação da via alternativa de ativação, descrever as condições de sua ação e os elementos e mecanismos reguladores.

08. Esquematizar a via lítica terminal (mecanismo de ataque a membrana) do Sistema Complemento.

09. Descrever em termos moleculares as diversas interações das substâncias componentes do mecanismo de ataque à membrana.

10. Descrever, e ilustrar, a inserção de C9 na membrana celular.

11. Enumerar os mecanismos reguladores da ação da via lítica  terminal do complemento.

12. Enumerar as etapas da lise celular decorrente da ação do Complemento.

13. Definir "lise reativa" e listar os elementos do Complemento  envolvidos neste fenômeno.

14. Listar os receptores celulares para os fragmentos do Complemento.

15. Listar as células que expressam receptores para fragmentos do sistema Complemento.

16. Enumerar os componentes do Complemento designados por anafilatoxinas e indicar os seus mecanismos de ação.

17. Citar os componentes do Complemento responsáveis por quimiotaxia. Indicar, em cada caso, a(s) célula(s) alvo.

18. Citar os componentes do Complemento envolvidos nos fenômenos de cito-aderência e fagocitose, indicando as células participantes.

19. Listar fenômenos biológicos com a participação das anafilatoxinas, caracterizando a participação destes elementos.

20. Descrever situações de defesa do organismo com participação dos fenômenos de quimiotaxia, cito-aderência e fagocitose mediadas por elementos do Complemento.

21. Enumerar os elementos, e suas funções, do Sistema do Complemento envolvidos no processo inflamatório.

COMPLEXO PRINCIPAL DE HISTOCOMPATIBILIDADE

01.  Descrever a organização genômica do complexo principal de histocompatibilidade (CPH) humano.

02.  Descrever estruturalmente as moléculas do CPH, distinguindo as de Classe I e Classe II.

03.  Listar a expressão de moléculas do CPH.

04.  Definir o papel do antígeno principal de histocompatibilidade na interação entre as células do sistema imune, com ênfase na restrição genética nesta interação.

05.  Diferenciar a participação dos antígenos de Classe I e Classe II na cooperação entre as células do sistema imune.

06.  Descrever a participação do CPH no processo de reconhecimento de antígenos pelo linfócito T, distinguindo o papel dos antígenos de Classe I e Classe II.

07.  Descrever o papel do CPH na interação com superantígenos, relatando a importância deste tipo de reconhecimento.

08.  Listar as principais doenças humanas nas quais há clara associação com antígeno do CPH, indicando o antígeno HLA envolvido.

09.  Listar os mecanismos possivelmente envolvidos na associação entre CPH e susceptibilidade a doenças no homem.

COOPERAÇÃO CELULAR NA PRODUÇÃO DE ANTICORPOS.

01.  Conceituar: restrição genética na cooperação celular.

02.  Esquematizar, e descrever, os mecanismos de cooperação entre as células T e B.

03.  Descrever a participação do macrófago na cooperação entre os linfócitos T e B.

04.  Listar as principais moléculas acessórias envolvidas na cooperação celular para produção de anticorpos.

05.  Descrever o papel de cada uma das principais moléculas acessórias envolvidas na cooperação celular para produção de anticorpos.

06.  Descrever o papel das citocinas na cooperação entre os linfócitos T e B. Indicar: sub-populações celulares responsáveis por sua produção; papel das citocinas na determinação de classes e sub-classes das imunoglobulinas humanas.

07.  Listar as características e funções das sub-populações linfocitárias, com ênfase em Th1 e Th2.

08.  Relatar os principais aspectos envolvidos na diferenciação Th1 x Th2. Indicar células, citocinas e outros fatores envolvidos nesta diferenciação.

COOPERAÇÃO CELULAR NA IMUNIDADE MEDIADA POR CÉLULAS.

01.  Enumerar as células apresentadoras de antígeno ao linfócito T.

02.  Listar as diferenças funcionais entre as diversas células apresentadoras de antígeno ao linfócito T.

03.  Listar e descrever o papel das citocinas envolvidas na cooperação entre as células apresentadoras de antígeno e o linfócito T para apresentação efetiva do antígeno.

04.  Listar as principais moléculas acessórias envolvidas na cooperação entre as células apresentadoras de antígeno e o linfócito T.

05.  Descrever o papel de cada uma das principais moléculas acessórias envolvidas na cooperação entre as células apresentadoras de antígeno e o linfócito T.

06.  Definir 1o e 2o sinal nos linfócitos T e B.

07.  Descrever o papel das citocinas na cooperação entre a células apresentadoras de antígeno e o linfócito T. Indicar: sub-populações celulares responsáveis por sua produção; e o papel das citocinas nos fenômenos de amplificação da resposta, citotoxicidade, etc.

IMUNO-REGULAÇÃO

01.  Listar os mecanismos operativos na regulação da resposta imune.

02.  Listar os produtos e mecanismos envolvidos na degradação antigênica.

03.  Conceituar e esquematizar a rede anti-idiotípica.

04.  Definir o papel da rede anti-idiotípica na regulação do sistema imune.

05.  Descrever o papel imuno-regulador dos anticorpos.

06.  Listar os produtos e alvos de ação das células T auxiliadoras e “supressoras”.

07.  Diferenciar fatores auxiliadores antígeno-específicos de fatores não-específicos.

HIPERSENSIBILIDADE HUMORAL

01.  Definir hipersensibilidade e citar as características que a distinguem da reposta imune normal e da hiporresponsividade imunológica.

02.  Citar a classificação de Gel e Coombs para as hipersensibilidades.

03.  Esquematizar as possibilidades de destruição celular mediadas por anticorpos.

04.  Esquematizar a reação anafilática (Tipo I).

05.  Citar as características de um antígeno para funcionar como alérgeno, e dar exemplos de alérgenos importantes no homem.

06.  Descrever a estrutura da IgE (distinguindo dos outros isótipos).

07.  Descrever a natureza do receptor celular para IgE, e citar as células que o possuem.

08.  Citar as características da interação IgE na superfície celular com o antígeno.

09.  Esquematizar o mecanismo de ativação celular após a ligação IgE-Ag.

10.  Citar nomes e ação farmacológica dos mediadores: pré-formados e sintetizados "de novo" envolvidos na Hipersensibilidade Tipo I.

11.  Descrever a modulação da Hipersensibilidade do Tipo I.

12.  Descrever a reação de hipersensibilidade decorrente da formação de complexos imunes com antígenos estruturais da parede celular (Tipo II ou Citotoxica).

13.  Citar exemplos de reações de hipersensibilidade do Tipo II importantes no homem.

14.  Descrever as reações de hipersensibilidades do Tipo III, decorrentes da formação de imunocomplexos na fase fluida:  no espaço extra-celular (Reação de Arthus); na circulação (Doenças do Soro).

15.  Citar as características distintivas entre as duas formas das hipersensibilidades do Tipo III.

16.  Exemplificar situações patológicas envolvendo cada um dos dois tipos de reação do Tipo III.

17.  Descrever as reações de hipersensibilidade mediadas por anticorpos anti-receptor (Tipo V).

18.  Citar exemplos de hipersensibilidade Tipo V com efeito estimulatório (anticorpos estimuladores) e com efeito inibitório (anticorpos bloqueadores).

19.  Indicar o tipo de hipersensibilidade operativo, e os principais mediadores responsáveis, nas manifestações clínicas, em descrições de quadros clínicos de hipersensibilidade humoral no homem.

IMUNIDADE E HIPERSENSIBILIDADE CELULAR

01.  Citar as células envolvidas na imunidade celular.

02.  Enumerar as etapas da hipersensibilidade celular.

03.  Esquematizar a reaçåo de hipersensibilidade tardia.

04.  Citar os elementos que diferenciam a imunidade tardia da imediata.

05.  Citar nomes e funções das citocinas envolvidas nas etapas de: sensibilizaçåo, recrutamento,  expressão da hipersensibilidade celular.

06.  Citar nomes e funções de pelo menos 3 citocinas que exerçam sua ação sobre: macrófagos, linfócitos, polimorfonucleares células não imunes.

07.  Enumerar os mecanismos de destruição tissular operativos na hipersensibilidade tardia.

08.  Esquematizar os mecanismos de controle da imunidade celular.

09.  Definir e citar a importância das células LAK.

10.  Citar situações em que a defesa do organismo depende da imunidade celular.

11.  Conceituar: "vigilância imunológica".

12.  Esquematizar a resposta imune contra: vírus, fungo, parasita intramacrofágico e célula estranha

TOLERÂNCIA E AUTO-IMUNIDADE

01.  Citar as características da tolerância imunológica.

02.  Definir, salientando as distinções, tolerância e incapacidade genética de resposta.

03.  Listar as características do antígeno para a indução de tolerância.

04.  Listar os requisitos do hospedeiro para a indução de tolerância.

05.  Caracterizar a importância da via de imunização e forma de apresentação do antígeno na indução da tolerância.

06.  Descrever o papel do macrófago no fenômeno de tolerância imunológica.

07.  Citar as características distintivas da tolerância dos linfócitos T e B.

08.  Descrever o mecanismo de indução da tolerância devido a "incapacidade central" e comentar a sua importância.

09.  Caracterizar o mecanismo de "inibição periférica" na indução e manutenção da tolerância.

10.  Conceituar: deleção clonal, anergia clonal.

11.  Caracterizar a participação e importância da supressão na manutenção da tolerância.

12.  Citar características distintivas da tolerância a um auto-antígeno e a um antígeno estranho.

13.  Listar, e comentar, os mecanismos de perda da auto-tolerância.

14.  Exemplificar situações práticas que podem levar à perda de auto-tolerância.

15.  Caracterizar, e distinguir: fenômeno de auto-imunidade e doença auto-imune.

16.  Listar fatores genéticos envolvidos na doença auto-imune.

17.  Listar distúrbios da resposta imune implicados no desenvolvimento de auto-imunidade.

18.  Citar elementos neuro-endocrinos envolvidos nos fenômenos de auto-imunidade e comentar a sua importância.

19.  Enumerar fatores ambientais implicados no desenvolvimento de fenômenos auto-imune.

20.  Exemplificar, e comentar, o envolvimento multi-fatorial na patogenia das doenças auto-imunes.

21.  Enumerar testes laboratoriais para diagnóstico e acompanhamento de doenças auto-imunes.

IMUNOLOGIA DA TRANSPLANTAÇÃO

01.  Classificar os transplantes de acordo com a distância genética entre doador e receptor.

02.  Definir: complexo principal de histocompatibilidade e haplótipo.

03.  Citar os loci do complexo principal de histocompatibilidade humano, e descrever o seu modo de herança.

04.  Citar os loci responsáveis pela codificação dos antígenos de histocompatibilidade da Classe I e da  Classe II no homem.

05.  Descrever a importância imunológica dos antígenos de histocompatibilidade da Classe I e da Classe II.

06.  Descrever a apresentação dos antígenos do transplante ao sistema imune do hospedeiro.

07.  Citar os elementos celulares e humorais envolvidos e descrever as etapas dos fenômenos de: rejeição primária, rejeição secundária, rejeição hiperaguda, rejeição crônica de transplantes.

08.  Citar fatores que influenciam na sobrevida dos transplantes e descrever o seu mecanismo de ação.

09.  Descrever a reação transplante contra hospedeiro, citando as condições para seu estabelecimento, os elementos envolvidos e exemplificar situações de importância médica onde ela pode ocorrer.

10.  Descrever os fenômenos imunológicos envolvidos na ausência de rejeição ao feto, como aloenxerto.

11.  Citar situações de transplantação no homem sem envolvimento da resposta imune, listando as razões.

12.  Citar exemplos, e indicar modo de ação, quando conhecido, de: drogas imunossupressoras não seletivas, drogas imunossupressoras seletivas, drogas indutoras de imunossupressão específica.

IMUNOLOGIA DOS TUMORES

01.  Citar as características antigênicas dos tumores: espontâneos, induzidos por vírus.

02.  Listar os antígenos associados a tumor.

03.  Citar a localização, principais características, e elementos distintivos dos seguintes antígenos presentes em tumores: específicos (únicos) e de reatividade cruzada, constantes e variáveis virais, oncofetais específicos de transplantação (TSTA).

04.  Caracterizar a participação de anticorpos e da imunidade celular na proteção contra tumores.

05.  Citar os mecanismos de escape dos tumores.

06.  Definir, citar a importância relativa e características dos seguintes mecanismos facilitadores da permanência dos tumores: tolerância imunológica, velocidade de crescimento tumoral, antígenos liberados pelo tumor (modulação), mimetismo antigênico, anticorpos facilitadores ou bloqueadores, imunocomplexos, prostaglandinas, indução de células T supressoras.

07.  Citar as técnicas imunológicas utilizadas no diagnóstico de neoplasias.

08.  Citar exemplos de antígenos associados aos tumores detectados na circulação.

09.  Citar exemplos de diagnóstico de tumores realizado pela detecção de antígenos no tecido tumoral.

10.  Citar situações de uso e aplicação de imunoterapia (reações) em imunologia clínica.

RESPOSTA IMUNE AOS PARASITAS

01.  Conceituar a relação parasita hospedeiro.

02.  Listar elementos da resistência inata a parasitas.

03.  Listar os elementos humorais e celulares do sistema imune envolvidos na resposta aos parasitas.

04.  Citar e comentar as características distintivas da resistência inata e da resposta imune contra os parasitas.

05.  Listar, comentar e exemplificar os principais mecanismos utilizados pelos parasitas para evasão da proteção do hospedeiro.

06.  Esquematizar a resposta imune contra: parasitas intra-celulares e extra-celulares

07.  Listar os principais elementos da resposta imune contra: Trypanosoma cruzi, Schistosoma mansoni, as leishmanias. Toxoplasma gondii e os plasmódios.

08.  Esquematizar o ciclo evolutivo dos parasitas acima listados no hospedeiro humano e indicar os alvos de ação da resposta imune.

09.  Citar os mecanismos de escape da resposta imune utilizados pelos parasitas acima listados, nos diferentes estágios do ciclo parasitário.

10.  Citar, comentar e exemplificar os elementos da resposta imune envolvidos na patogenia de doenças causadas por parasitas.

11.  Listar os mecanismos imunológicos implicados na patologia das doenças causadas pelos parasitas de importância regional.

12.  Citar e comentar as estratégias de imunoprofilaxia e imunoterapia na proteção do hospedeiro contra parasitas.

RESPOSTA IMUNE CONTRA VÍRUS

 

RESPOSTA IMUNE CONTRA BACTÉRIAS E MICOBACTÉRIAS

01.  Listar os mecanismos não imunológicos de defesa na proteção contra bactérias.

02.  Listar os mecanismos de defesa contra bactérias mediados por anticorpos, e descrever os mecanismos de ação, identificando a necessidade de cofatores eventualmente envolvidos.

03.  Citar as células do sistema imune envolvidas na defesa contra bactérias e descrever o seu modo de ação.

04.  Citar as citocinas envolvidas na defesa contra bactérias e descrever o seu modo de ação.

05.  Citar os possíveis efeitos danosos da resposta imune contra bactérias, e os mecanismos empregados para seu controle.

06.  Listar os mecanismos de defesa empregados pelas bactérias para escapar da resposta imune. Identificar as estratégias de uso humano (já em uso de rotina ou em ensaios clínicos) e de avaliação experimental.

07.  Descrever os principais mecanismos imunológicos envolvidos na resposta imune humana contra micobactérias, incluindo a participação das células Tgd.

08.  Descrever os mecanismos de apresentação de antígenos não péptídicos e seu envolvimento na resposta imune contra micobactérias.

09.  Descrever os principais mecanismos de proteção envolvidos na resposta imune contra o Mycobacterium tuberculosis.

10.  Descrever os principais mecanismos de proteção envolvidos na resposta imune contra o Mycobacterium leprae.

11.  Citar e descrever os mecanismos imunológicos envolvidos nas reações danosas na hanseníase.

IMUNOLOGIA DA VACINAÇÃO E IMUNOTERAPIA.

01.  Listar os mecanismos básicos do sistema imune envolvidos na proteção do hospedeiro.

02.  Diferenciar imunização ativa e passiva.

03.  Relatar a importância de fatores envolvidos na vacinação, com ênfase em: idade do hospedeiro, intervalo de imunizações, via de administração, competição antigênica no uso de múltiplos antígenos.

04.  Descrever o papel de adjuvantes na imunização.

05.  Listar os adjuvantes aprovados para uso humano, descrevendo o seu modo de ação.

06.  Citar os adjuvantes de nova geração, em análise para uso humano, descrevendo o seu modo de ação.

07.  Listar as precauções a serem tomadas no uso de vacinas no homem.

08.  Listar as vacinas com agentes vivos atenuados usadas no homem, e as limitações para seu emprego.

09.  Listar as vacinas de uso humano envolvendo agentes mortos, sub-unidades dos patógenos, conjugados de polissacarídeos e vacinas sintéticas.

10.  Descrever o emprego de vacinas com DNA recombinante (naked DNA) e os possíveis os seus mecanismos de ação.

11.  Listar o esquema de vacinação de rotina usado no Brasil, com a idade de aplicação e intervalos das doses.

12.  Listar as vacinas empregadas em casos especiais de risco ou em populações selecionadas.

13.  Descrever as situações de imunidade passiva natural.

14.  Listar as classes principais de produtos usados no homem para imunidade passiva artificial.

15.  Listar as situações, e os produtos empregados, de uso da imunidade passiva artificial usados no homem.

16.  Listar os principais produtos, e mecanismos de ação, usados na estimulação antígeno- específica do sistema imune, de uso humano ou experimental.

17.  Listar os principais produtos, e mecanismos de ação, usados na estimulação não específica do sistema imune, de uso humano ou experimental.

18.  Citar as principais drogas usadas no homem para induzir imuno-supressão.

BASES IMUNOLÓGICAS DAS IMUNODEFICIÊNCIAS E AIDS

01.  Citar as características apresentadas pelos pacientes que levam à suspeita de imunodeficiências.

02.  Listar as características, e os elementos distintivos, das imunodeficiências primárias e secundárias.

03.  Listar três defeitos imunológicos que levam às deficiências envolvendo a produção de anticorpos, relacionando com as doenças presentes em cada caso.

04.  Citar as principais infecções que acometem os pacientes com imunodefeciência relacionada com imunidade humoral.

05.  Citar as principais síndromes ou doenças que cursam com imunodeficiência da imunidade celular.

06.  Citar as principais infecções que acometem os pacientes com imunodefeciência relacionada com imunidade celular.

07.  Citar as principais síndromes ou doenças que cursam com imunodeficiência relacionada aos fagócitos.

08.  Citar as principais infecções que acometem os pacientes com imunodefeciência relacionada aos fagócitos.

09.  Citar as manifestações clínicas relacionadas com imunodeficiências a cada um dos elementos do Complemento.

10.  Listar os testes de avaliação da resposta imune utilizados para o diagnóstico inicial das imunodeficiências.

11.  Listar as abordagens terapêuticas indicadas para os casos de imunodeficiências primárias.

12.  Citar as principais características do HIV.

13.  Listar as células acometidas pelo HIV.

14.  Listar as principais manifestações imunológicas presentes na AIDS, identificando o papel do HIV em cada uma delas.

15.  Enumerar as diversas etapas da história natural da AIDS, relacionando cronologicamente a carga viral com as disfunções imunológicas.