Victor Nunes Sales de Melo*, Marcos Felipe M. de Sá*
e Tarso Bomfim Barbosa* IDENTIFICAÇÃO: P.O.S., 45
anos, sexo feminino, parda, natural de Jequiriçá e procedente
de Salvador, solteira, católica, 1º grau completo, servente
de escola.
H.M.A: paciente com suspeita de hepatite B aguda, refere que há
aproximadamente 1 ano e 5 meses apresentou quadro de colúria e
desconforto abdominal não caracterizado. Foram realizados exames
que evidenciaram positividade para AgHBs e elevação discreta
de transaminases (2x o limite).Há 1 ano (Jan. 2003) foram feitos
novos exames que mostraram níveis normais de transaminases e elevação
de GGT (4x o limite). Desde então têm sido acompanhados,
mensalmente, os níveis séricos de transaminases, GGT e hemograma.
Na mesma época solicitou-se USG de abdome e alfa-fetoproteína,
sendo que a última estava normal e a USG acusou doença parenquimatosa
hepática. No dia 16/04/2003 retornou com queixas de dor leve em
HCD e transaminases elevadas (ALT 298, AST 179). Seguiu-se o acompanhamento
periódico da paciente, a qual apresentou-se assintomática,
com níveis séricos de transaminases flutuantes(variando
ALT de 15 a 298 e AST de 12 a 179), elevação discreta e
persistente de GGT e positividade para AgHBs, AgHBe Anti-Hbe; sendo os
últimos datados do dia 20/10/2003.
I.S:
Geral: ndn
Cabeça e pescoço: ndn
ACV: ndn
AR: ndn
TGI: refere passado de dor em HCD
TGU: refere passado de diurese escurecida
ANTECEDENTES PATOLÓGICOS: Refere ser hipertensa, em uso de Captopril
50mg 1x ao dia. Nega DM, alergia medicamentosa e cardiopatias. Nega cirurgias,
hemotransfusões e acidentes. Relata internamento prévio
há cerca de um mês para realização de biópsia
hepática porém sem êxito.
HÁBITOS DE VIDA / HISTÓRIA PSICOSSOCIAL: Refere etilismo
social e nega tabagismo. Refere morar sozinha em casa cedida com água
encanada, energia elétrica, rede de esgoto e coleta de lixo. Possui
bom relacionamento familiar e social (sic.). Diz ter conhecimento de sua
doença doença seguindo corretamente o tratamento, contando
com o apoio de sua família.
EXAMES COMPLEMENTARES PRÉVIOS
Novembro de 2002 |
AST: 65(45) |
ALT:73(35) |
Leucócitos: 7900(4500 a 11000) |
Hb: 14,8(12 a 16) |
Ht: 44,7(35 a 45) |
Plaquetas: 247000(150 a 450 x 103) |
USG de abdome(novembro de 2002): normal |
AntiHCV: negativo |
Janeiro de 2003 |
AST: 12 (10-30) |
ALT: 15 (5-30) |
Gama GT: 120(<32) |
Fosfatase Alcalina: 118(<300) |
AFP: normal |
Abril de 2003 |
AST: 179(40) |
ALT: 298(40) |
Maio de 2003 |
Leucócitos: 7300 |
Fosfatase Alcalina: 76(<300) |
Segmentados: 63%(54 a 62) AST: 20(36) |
Linfócitos: 28%(23 a 33) ALT: 20(32) |
Plaquetas: 275000 |
Gama GT: 144(32) |
Hb: 13,8 g/dL Proteínas totais: 7,0(6 a 8) |
Ht: 41% Albumina: 4,1(3,5 a 5) |
BT: 0,8 mg/dL(0,2 a 1,2) |
Tempo de Protrombina: 100% |
BD: 0,4 mg/dL(<0,4) |
AntiHBe: não reagente |
USG: Fígado apresentando quadro ecográfico sugestivo
de hepatopatia
parenquimatosa. |
Julho de 2003 |
BT: 0,8 |
Fosfatase Alcalina: 110 |
BD: 0,39 |
Albumina: 3,8 |
Proteínas totais: 6,4 |
AST: 93(38) |
ALT:163(50) |
Gama GT: 80(68) |
AgHBs: positivo |
AgHBe: negativo |
*Solicitou-se perfil lipídico. Discutir necessidade de biópsia
hepática; Solicitou-se novos marcadores virais e novo perfil
hepático antes de
indicar biópsia hepática. |
Outubro de 2003
|
AgHbe+, AntiHBe+ e AgHBs+ |
Novembro de 2003 |
Colesterol Total: 164 mg/dL |
Glicemia:83 mg/dL |
HDL: 70 mg/dL(>45) |
BT: 0,9 mg/dL (0,2 a 1,2) |
LDL: 76(<130) |
BD: 0,3(<0,4) |
TGL: 91(<150) |
BI: 0,6(0,2 a 0,8) |
AST: 82 U/L(<46) |
ALT: 146(<50) |
Proteínas Totais: 7,5 g/dL(6 a 8) |
Albumina: 4,7(3,5 a 6) |
Fosfatase Alcalina: 82(27 a 100) |
Globulina: 2,8(2,6 a 3,1) |
Gama GT: 72 UI/L(10 a 40) |
EXAME FÍSICO: Paciente lúcidA, ativa, eupnéica,
afebril, extremidades bem perfundidas; TA: 140x80mmHg, FC: 82bpm.
Cabeça/Pescoço: sem alterações
Aparelho respiratório: MVBD sem RA.
Aparelho cardiovascular: precórdio calmo, BRNF em ritmo de 2t,
sem sopros.
Abdome: plano, flácido, indolor à palpação.
RHA presentes.
SNC: sem alterações
Extremidades: bem perfundidas, sem edemas.
BIÓPSIA:
Figura 1: Pequeno aumento. Inflamação
portal e sinusoidal |
Figura 2:Médio aumento. Inflamação
portal |
Figura 3:Grande aumento. Idem |
Figura 4: Pequeno aumento. Inflamação
sinusoidal. Esteatose. Corpúsculo hialino de Councilmann (corpo
apoptótico) |
Figura 5: Médio aumento. Idem
|
Figura. 6: Grande aumento. Inflamação
sinusoidal |
EVOLUÇÃO
19/01/04: a paciente apresentou quadro hipertensivo
após a biópsia, sendo medicada com Capoten;no restante
do dia evoluiu sem queixas. Recebeu alta no dia seguinte sem queixas.
17/03/04: paciente evolui assintomática. Exames
laboratoriais(04/03/04): AST: 58 U/L(37) Hb:14,2 g/dL; ALT: suspenso
Ht: 42,1%; Gama GT: 127 U/L(85); Neutrófilos: 52,6%(54 a 62);
Fosfatase Alcalina: 76(50 a 136); Linfócitos: 37%(23 a 33); TP:
89% Plaquetas: 197.000. Foi proposto tratamento com 4.500.000 UI por
dia de IFN durante 16 semanas.
07/04/04: manutenção do tratamento,
seriar AST, ALT e hemograma.
01/06/04: paciente evoluiu com inapetência e
irritabilidade. Exames laboratoriais(19/05/04): Leucócitos: 5000;
Neutrófilos: 48,8%; Lin: 34,3%; Plaquetas: 148000; Hb: 12,8 g/dL;
Hc:37,8%; Tempo de Protrombina:79%. OBS: Não trouxe transaminases.
Solicitou-se AgHBe/ AntiHBe, transaminases e hemograma.
06/07/04: paciente referiu queda de cabelo, mialgia,
choro fácil e irritabilidade. Exames laboratoriais(14/06/04):
Glicemia: 87; Hb: 13; Uréia: 28; Ht: 38,4; Creatinina: 0,6; Plaquetas:
137.000; BT: 0,8; Na: 146; AST: 66; K: 4,5; ALT: 110; Leucócitos:
6400; Proteínas Totais: 7,4; Neutrófilos: 60%; Albumina:
3,8; Linfócitos: 26,5%. OBS: Exames de AgHBe/AntiHBe não
foram trazidos. Após 16 semanas de tratamento as transaminases
continuam altas. Continuar tratamento com 5.000.000 de UI de IFN. Suspeita
de HBV mutante.
27/07/04: paciente referiu insônia, mal estar
e astenia. AgHBe- e AntiHBe+. Transaminases continuam elevadas após
19 semanas de tratamento. Indicou-se manutenção do tratamento
por mais 1 ano e ao fim desse período retornar para avaliação.
RESUMO E COMENTÁRIOS: Trata-se de um paciente do sexo feminino,
45 anos com história de colúria, dor em HCD, elevação
de transaminases e exame positivo para AgHBs. Foi solicitada a avaliação
serial das enzimas hepáticas, USG de abdome, alfa-fetoproteína
e marcadores virais para hepatite B. O resultado ultrasonográfico
sugeriu hepatopatia parenquimatosa e o valor da AFP foi normal. Os níveis
séricos de AST e ALT apresentavam-se flutuantes, por vezes normais
por vezes alterados, e os de GGT persistentemente elevados. Após
aproximadamente um ano o AgHBs continuava positivo e AgHBe e Anti-Hbe
apresentavam-se discordantes (ambos positivos), tendo sido, então,
indicada a biópsia hepática, apesar da paciente manter-se
assintomática. A biópsia acusou agressão aguda ao
tecido hepático. Considerando-se o resultado, foi proposto o tratamento
com interferon alfa por 16 semanas. Após esse período as
enzimas hepáticas continuavam elevadas e por este motivo aumentou-se
a dose do medicamento, embora a paciente tenha apresentado efeitos colaterais.
Na consulta posterior, AgHBe mostrou-se negativo, o Anti-Hbe, positivo,
e as enzimas hepáticas ainda aumentadas. Foi indicada a continuação
do tratamento e retorno dentro de um ano para avaliação.
O Que é o vírus?
O HBV pertence ao grupo de vírus Hepadnavíridae, caracterizada
por ser hepatotrópico e causar doença aguda ou crônica
do fígado em variada intensidade. É um adenovírus,
consistindo de uma partícula esférica de dupla camada, uma
externa ou envelope, e uma interna ou central. A camada interna, que se
correlaciona com o AgHBc, contém o DNA viral (circular com dupla
hélice) e a enzima DNA polimerase, que se correlaciona com o AgHBe.
A camada externa contém três proteínas, a proteína
menor (S), média (M) e grande (L), onde é encontrado o AgHBs
(1). Uma outra proteína, chamada HBX, necessária à
replicação viral, atua como transativador da transcrição
dos genes virais e uma grande variedade de promotores gênicos do
hospedeiro (2).
Há uma similaridade entre o HBV e os retrovírus, que vão
desde a forma de transmissão (preferencialmente sexual e materno-infantil),
à replicação intracelular, possibilidade de integração
com o genoma do hospedeiro e do tropismo por células do sistema
imune.(1) A organização do seu genoma é singular
pois todas as regiões do genoma viral codificam seqüências
de proteínas.(2) A replicação viral do HBV o aproxima
filogeneticamente dos retrovírus. Esta replicação
ocorre por transcrição reversa com dois tipos de RNAm, um
deles induzindo a produção de AgHBs, AgHBc e AgHBe, e um
outro RNA tutor para sintetizar seu RNA complementar (1,3).
Marcadores Virais (1)
AgHBs: É o antígeno de superfície do vírus,
sendo encontrado no sangue, geralmente em altas concentrações,
e em outros líquidos orgânicos. O AgHBs é o primeiro
a surgir, aparecendo no final do período de incubação
(1 a 6 m). A sua presença significa infecção mantida,
porem não se correlaciona com o nível de atividade viral,
nem indica se a doença é aguda ou crônica, leve ou
grave. Sua negatividade não significa ausência de infecção.
Os métodos laboratoriais mais sensíveis são R.I.E.
e ELISA.
AgHBc: Este antígeno faz parte do core, e está presente
somente durante a infecção viral, não sendo detectado
livre no plasma, e sim no tecido hepático através de imunohistoquímica.
AgHBe: Este antígeno corresponde a uma pequena fração
do peptídeo do AgHBc. Ele possui uma estreita correlação
com a DNA polimerase, e por tanto com a replicação viral,
logo quanto maiores os títulos do antígeno, maior a infecciosidade.
Porém a sua ausência não significa parada da replicação
viral. Facilmente detectado no soro por R.I.E. e técnicas imunoenzimáticas.
DNA viral: É um valioso indicador da replicação
viral e do grau de infecciosidade. O seu desaparecimento representa parada
da replicação viral e conseqüente resolução
da atividade da doença. É detectada por técnicas
de hibridização simples(resultado semelhante ao do AgHBe)
ou por PCR(semelhante ao do AgHBs).
Anti-HBs: É o marcador que mais tardiamente aparece no curso de
uma hepatite aguda B com evolução para cura, surgindo um
a dois meses após a normalização das transaminases
, quando o AgHBs está negativo. É o anticorpo que confere
imunidade sendo o principio da vacinação.
Anti-HBc: IgM: aparece na fase inicial da hepatite aguda após
o AgHBs e AgHBe. É importante para distinguir a infecção
atual da passada ou remota pelo HBV. Os altos títulos são
utilizados como critérios de infecção aguda pois
baixos títulos pode persistir por meses. Detectado por R.I.E. e
E.I.E.
IgG: aparece cedo, logo após o IgM, alcançando rapidamente
títulos elevados na hepatite aguda, permanecendo, ao que parece,
por toda a vida, mesmo após a cura. A sua presença indica
infecção prévia ou mantida, Não funcionando
como neutralizador.
Anti-HBe: Desenvolve-se quase sempre após o desaparecimento do
AgHBe. A soroconversão é indicativa de redução
da replicação, abrindo perspectiva para a cura. Existe uma
janela em que tanto o AgHBe quanto o Anti-Hbe são negativos, esse
período varia de 1 a 4 semanas.
Figura 7: |
Figura 8: |
Figura 9: |
Formas de Transmissão (4)
O HBV é transmitido a pessoas susceptíveis através
de contato íntimo com sangue ou outros fluidos corpóreos
de portadores crônicos ou de pessoas com infecção
aguda. Como por exemplo: relações sexuais, uso de drogas
intravenosas, transmissão materno-infantil, transfusões
de sangue e hemoderivados e exposição a materiais contaminados.
A forma mais importante de transmissão é a perinatal,
pois é através desta que o vírus se mantém
na população. Existem três possibilidades pelas quais
mães portadoras podem infectar seus filhos. São elas: transmissão
transplacentária intra útero, durante o parto e no pós
parto, durante os cuidados com a criança e através do aleitamento
materno, este último considerado um evento de baixa probabilidade.
Patogenia
O vírus da hepatite B não é diretamente citopático
e a agressão hepática se faz por ação do sistema
imunológico do hospedeiro sensibilizado contra o vírus envolvendo
mecanismos celulares e humorais.
A expressão na superfície celular dos antígenos
virais, AgHBs e AgHBc, em associação a moléculas
de MHC-I, leva a ativação de linfócitos T CD8+ citotóxicos
e NK para destruição dos hepatócitos (2). A resposta
humoral ao vírus é representada por imunocomplementos e
anticorpos contra as partículas virais, além de ser responsável
pelas manifestações extra-hepáticas
Embora o HBV seja mais abundante no fígado, o DNA e proteínas
virais foram também encontrados no rim, baço, pâncreas,
pele, medula óssea e células mononucleares circulantes,
podendo as células sanguíneas ser o primeiro alvo da infecção.
Observações sugerem que o vírus, persistindo nessas
últimas células, é capaz de infectar o fígado
de pacientes transplantados (1).
Histopatologia (2)
Na hepatite aguda, a lesão hepatocelular assume a forma de degeneração
em balão, de modo que o citoplasma parece estar vazio e conter
apenas feixes esparsos de estruturas citoplasmáticas. Vêem-se
dois padrões de morte celular, citólise e apoptose. Os restos
celulares são removidos por macrófagos, sendo possível
visualizar agregados destas células nas áreas de extinção.
Os hepatócitos apoptóticos se encolhem, tornam-se intensamente
eosinofílicos e possuem núcleos fragmentados, sendo estas
células denominadas Corpúsculos de Councilman.
Há um nítido infiltrado inflamatório, predominantemente
linfocitário, que dá ao parênquima hepático
um aspecto “sujo”, sendo que os tratos portais também
se encontram expandidos pelas células inflamatórias. Os
macrófagos perisinusoidais, células de Kupffer, sofrem hipertrofia
e hiperplasia e estão freqüentemente carregados de pigmento
lipofuscina. Colestase e esteatose são achados incomuns e infrequentes.
A infecção por HBV pode gerar um citoplasma eosinofílico
e finamente granular denominada lesão “em vidro fosco”
(Ground Glass), que a microscopia eletrônica demonstra ser esferas
e túbulos de AgHBs. Hepatócitos infectados que apresentam
replicação viral ativa podem apresentar “núcleos
arenosos” devido à presença do AgHBc.
Infecção Aguda pelo HBV
A doença é dividida em quatro fases: período de
incubação, fase pré-ictérica sintomática,
fase ictérica sintomática, convalescença. O período
de incubação na hepatite B varia de 1 a 6 meses, apresentando
infecciosidade máxima durante os últimos dias dessa fase
e nos primeiros dias dos sintomas agudos (2).
A fase pré ictérica sintomática caracteriza-se predominantemente
por sintomas sistêmicos e gastro-intestinais, incluindo mal-estar,
fadiga, anorexia, náuseas, vômitos e artralgias. O desconforto
abdominal refletiria uma hepatomegalia dolorosa. A febre se presente geralmente
é baixa e ocasionalmente pode surgir urticária. É
provável que a origem desses sintomas provenha dos elevados níveis
séricos de transaminases.
Após um período variável essa fase prodrômica
pode ou não levar a uma fase ictérica, predominando a forma
anictérica. A primeira manifestação clínica
de uma concentração sérica elevada de bilirrubina
é a bilirrubinúria, hipocolia fecal, escleróticas
ictéricas, e em indivíduos de pele clara, franca icterícia.
Se houver piora da colestase o prurido pode causar desconforto crescente.
Geralmente há diminuição dos sintomas sistêmicos
durante a fase ictérica.
Dentro de algumas semanas, ou vários meses, a icterícia
e a maior parte dos sintomas sistêmicos remitem com o início
da convalescença (5).
Diagnóstico
História Clínica: Exposição a fatores de
risco, Fadiga, Mal estar, Inapetência, Náuseas, Vômitos,
Artralgia, Desconforto Abdominal.
Exames Laboratoriais: TGO e TGP elevados; AgHBs + e Anti-HBc IgM +.
Exame Físico: Hepatomegalia dolorosa; Febre baixa; Icterícia
(cerca de 30% dos casos).
BIBLIOGRAFIA:
- Wyngaarden, J. B.; Smith, L. H.; Hepatite Viral Aguda. In .: Cecil
– Tratado de Medicina Interna: Saunders, 21ª ed.,
2000 , p.721.
- COTRAN, R. S.; KUMAR, V.; ROBBINS, S. L. .O Fígado e o Trato
Biliar In .: Patologia Estrutural e Funcional, Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan S. A., 6a ed., 1999 , p.770.
- Dani, R.; Castro, L. de Paula .Hepatite a vírus A, B, C, D,
E. In .: Gastroenterologia Clínica vol. 2, Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 3a ed., 1993, p.1258.
- Paraná, R. & cols.; Hepatite B. In .: Biblioteca
de Hepatites Virais, TAFBOOKS Editora, 2003.
- The EASL Jury; EASL International Consensus Conference on Hepatitis
B. Geneva 2002. J of Hepatology 2003; 39: S3 –
S25.
- Ministério da Saúde; Hepatites Virais.
Brasília, DF, 2003.
* Monitor e aluno do curso médico da Faculdade de Medicina da
Bahia, Universidade Federal da Bahia, cursando o 5º semestre. |